26 de janeiro de 2011

12 de janeiro de 2011

DESDE O DIA 1 QUE ME PERGUNTO: QUE FAZER COM ESTE ANO NOVO?

Pela parte que toca, sinto que vou olhar-te com um misto de indiferença e preocupação.
Tudo quanto me disseram nos meses que te antecederam, provocou em mim um estado de alma que tive muita dificuldade em aceitar o teu aparecimento. Porquanto, há ainda a agravante de me vires impingir as consequências de tantas coisas, que outros conduziram muito mal no passado, e que agora te impõem, que eu, e tantos como eu, que não fomos tidos nem achados para a criação do buraco negro que trazes no ventre, sejamos obrigados a suportar. Esta é uma situação que me irrita muito, ao mesmo tempo que me deixa incomodado e mal humorado, por não me terem perguntado se eu estava disponível para, voluntariamente, ajudar a pagar o rombo que alguns humanos, que de humanos não terão nada, possuidores de muito dinheiro e com projetos para conseguirem mais e mais, investindo o menos possível, embebidos ainda de requintes de uma desonestidade tal, que colocaram a vida em pantanas para quantos (e somos uma maioria) já andávamos a sentir alguma dificuldade em manter esta mania de honestidade, que infelizmente caracteriza os homens sérios.  
MM

1 de janeiro de 2011

PARA QUÊ FESTEJAR O ANO NOVO?

IMAGEM DE SATÉLITE DO INSTITUTO DE METEOROLOGIA MOSTRA O FMI JÁ BEM PERTO DE PORTUGAL. A SUA APROXIMAÇÃO EVOLUIU DESFAVORAVELMENTE PARA NÓS NAS ÚLTIMAS HORAS

As doze badaladas da nossa meia-noite do dia 31 de dezembro, ou de outro dia qualquer, não significam, por imposição dos fusos horários, que todos estejamos no mesmo dia e naquele momento. Por isso, quando nós nos considerámos caídos em 2011, não se interroguem, sim caídos! Meditem bem, se nos dizem que este ano vai ser uma treta, só quem for tótó é que entra num ano destes de livre e expressa vontade.
Manda a tradição brindar com espumante e comer 12 passas de uva enquanto formulamos mentalmente os nossos desejos para o novo ano que entra. Mas para que gastámos nós, dinheiro que não tínhamos no espumante e nas passas, se o destino do ano já estava traçado? E foi traçado sem que nos perguntassem como gostaríamos do traçado?
Ano novo, vida nova. Isso era dantes. Agora será talvez ANO NOVO, MORTE CERTA.
Retomando a forma como iniciei esta reflexão, não seria melhor que mudássemos todos no mesmo momento de ANO? Já sei que vão perguntar, como? Não interessa se de dia ou de noite, era bonito mudarmos todos (mundo inteiro) de ano simultaneamente. Festejávamos juntos e, para além der ser uma festa de arromba, estávamos ocupados com os festejos, ao mesmo tempo.
Ora, deste modo, e já que o nosso futuro não é traçado por nós, mas sim por uns mafiosos que se escondem nos recantos mais controversos do planeta, mandando os seus capangas executar-nos financeiramente, enquanto dormimos. Pode muito bem que o tenham feito enquanto bebíamos o nosso espumante e comíamos as nossas passas?
Todos sabemos que tudo isto não se passa assim, mas se eles é que são os técnicos e se enganam uns aos outros e nós é que NOS lixamos, não podemos refletir sobre este estado de coisas senão de forma grosseira e com repulsa.
Apesar de tudo, BOM ANO!  
MM