8 de julho de 2010

HISTÓRIA DA IGREJA DE SANTA ENGRÁCIA




 

   História, aliás, curiosa
O atual templo situa-se no local de uma primitiva igreja, erguida em 1568, por determinação da Infanta D. Maria, filha de D. Manuel I de Portugal, por ocasião da criação da antiga freguesia de Santa Engrácia.
Em 1630 o cristão-novo. Simão Solis, foi injustamente acusado e ali queimado no ano seguinte, nascendo daí a lenda de uma maldição contra a igreja, vaticinando que as obras terminariam tanto, quanto justa era a causa da sua condenação.
Essa antiga igreja foi severamente danificada por um temporal em 1681, sendo a primeira pedra do atual edifício, o primeiro em estilo barroco em todo o país, lançada em 1682.
De facto as obras arrastaram-se até 1861 e só terminaram nos anos 6o do século XX, duraram tanto tempo que deram azo à expressão popular "Obras de Santa Engrácia", para designar algo que nunca mais acabava. 
A igreja só foi concluída em 1966, 284 anos após o início. Tem planta em cruz grega e é rematada por um zimbório (cúpula) gigante, bem visível do Tejo e margem norte. O interior é pavimentado com mármore colorido.
É Panteão Nacional desde abril de 1916, ali estão os túmulos dos Presidente da República Teófilo de Braga, Sidónio Pais e Óscar Carmona, dos escritores João de Deus, Almeida Garrett e Guerra Junqueiro, Amália Rodrigues, etc.. Situa-se no Campo de Santa Clara (feira da ladra) perto das estações de comboios e metro de Santa Apolónia.

Recentemente tive ocasião de fazer ali uma visita pormenorizada e fiquei impressionado com a sua gigantesca amplitude e riqueza em mármores.
MM

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