6 de outubro de 2010

COMEMORAÇÕES DO 8Oº. ANIVERSÁRIO DO 1º. VOO AÉREO NOS AÇORES A PARTIR DE TERRA

Pelas 18H00, de 2ª. Feira, 4 de outubro de 2010, tal como estava programado, no Núcleo Museológico dos Altares, a Junta de Freguesia dos Altares e o Núcleo Filatélico de Angra do Heroísmo, - agora renascido -  acharam por bem, - e eu reforço, e muito bem  - assinalar esta data incontornável na história da aviação portuguesa, feito este ocorrido nos Açores, ao inaugurar neste mesmo dia, mas do ano de 1930, o aeródromo da Achada, o qual foi uma vitória aérea e terrestre, dado que, muitas pressões estranhas à Ilha Terceira, tentaram que este não acontecesse aqui, quer no tempo, quer geograficamente.
Daí, da Achada, levantou pelas mãos do altarense Frederico Coelho de Melo, na altura com a patente militar de tenente, o Açor, já aqui identificado, o qual para além de projetar o espaço aéreo dos Açores na senda da aviação mundial, veio pôr de rasto a teoria  que corria o mundo, fazendo crer serem os Açores um cemitério de aviões.  
Mas passando aos acontecimentos, o programa constava do seguinte: A Junta de Freguesia doa Altares levou a cabo uma sessão solene de homenagem à data, ao acontecimento e ao altarense que a ela ficou ligado para sempre. Neste espaço já apresentámos documentos que são a prova inequívoca disso. Após a Sessão Solene, o Núcleo Filatélico de Angra de Angra do Heroísmo com o apoio dos CTT de Angra do Heroísmo fez o lançamento de dois selos evocativos da data; um deles mostra-nos o homem (FREDERICO DE MELO), o outro a máquina (O AÇOR), Falaram nesta Sessão o Sr. Presidente da Junta de Freguesia dos Altares, Salvador da Rocha Lopes, um representante do Núcleo Filatélico, o Sr. João Garcia e por último o Vereador Cota Rodrigues em representação da Presidente da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.
Não é nossa intenção fazer qualquer juízo sobre o que nos foi dito por nenhum dos oradores, excecionalmente gostaria de fazer uma referência à intervenção do Sr. João Garcia, altarense residente na Califórnia, nos Estados Unidos e que através de sua esposa, está ligado familiarmente ao Capitão Frederico de Melo, dado que ela era sobrinha (filha) – permitam-me este aparte, pois ela vivia com  homenageado como se tal fosse, situação esta que deu oportunidade ao amigo João Garcia de partilhar connosco uma grande parte do que o Capitão Frederico Coelho de Melo lhe transmitiu, não isenta de alguma comoção, comoção essa que deu ao momento muita autenticidade.
Por fim foi chamada a presidente da Assembleia de Freguesia dos Altares para obliterar o primeiro conjunto dos Selos Comemorativos.
Deste ato, para além da justa e merecida homenagem, ficou provado, se é que já não o estava, que naquela data distante de 1930, havia gente, que, pensando como  o Capitão Frederico Coelho de Melo, previam que para os Açores, em termos aéreos, estava reservado um grande futuro. E a prová-lo está o panfleto, cujo texto abaixo reproduzimos, que foi lançado sobre a populações da Ilha Terceira naquele dia.
texto escrito usando a nova ortografia e no qual foram incluídos dados provenientes da pesquisa feita por Alcino Meneses e distribuídos na Sessão Solene.
MM

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