Francisco Gonçalves Duarte (o Francisco Duarte) nasceu nos Altares a
13 de Agosto de 1912, e faleceu no Canadá - Montreal, em Abril de 1980.
O Francisco Duarte foi um improvisador que se empenhava com vigor e dos seus versos emergiam ditos por vezes mordazes que embaraçavam o cantador mais destemido. Compôs muitos "enredos" para danças de carnaval, entre as quais se destacam "Inês de Castro", "Brianda Pereira", "Carlos Magno", "Rainha Santa Isabel", "Joana D'Arc" etc.
Ó Ferreira não te metas,
Vais passar muita agonia;
E vais ver estrelas pretas
À hora do meio dia.
Falta aqui o José de Sousa,
Aquela fina planta;
Aquele que vale por mil
De qualquer homem que canta.
MM
Sigo o seu blogue amiúde
ResponderEliminarPor via do improviso
Deus lhe dê muita saúde
Porque é o mais preciso.
Nos Altares não cantei
Talvez cantasse agora
Nessa onda não entrei
Pena que fiquei de fora.
José de Sousa, o Charrua,
Julgo ser o Cantador,
Que em toda a mente atua
Sempre com melhor louvor.
Poética arte popular
Que ciranda pela ilha
Nunca devia acabar
Porque é uma maravilha.
O dom do improvisador
Não se compra nem se vende
É dado pelo Criador
Que a todos bem defende.
Melhores cumprimentos e desejo-lhe muito sucesso para o seu blogue e em tudo o que se empenha com arte e profissionalismo.
Agradeço as suas quadras e os seus cumprimentos, os quais retribuo.
ResponderEliminarVisito regularmente o seu blog e aprecio a sua capacidade poética, a qual passa para além da rima e julgo que, mesmo quando escreve sem se preocupar com a rima, a poesia está lá bem patente, o que torna bem evidente o seu dom poético.
MM